PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO – LÍNGUA INGLESA da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Prova com gabarito.

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➧ A pauta aqui é LÍNGUA INGLESA DA PUC-SP.

➧ PROVA DE LÍNGUA INGLESA: PUC-SP-2005-Vestibular de INVERNO da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

➧ BANCA/ORGANIZADOR: Pontifícia Universidade Católica 

http://www.pucsp.br

➧ PADRÃO/COMPOSIÇÃO DA PROVA : 09 questões do tipo múltipla escolha (A,B,C,D,E).

➧ GABARITO:

01-C, 02-A, 03-D, 04-D, 05-B, 06-A, 07-D, 08-B, 09-E

Leia o texto e responda às questões com base nas

informações fornecidas.

The vanishing art of Brazil's Indians

By Alan Riding - The New York Times

Saturday April 30, 2005

PARIS - Long before Jean-Jacques Rousseau idealized the “noble savage” in the late 18th century, the Brazilian Indian was entrenched in the French imagination. As early as 1505, just five years after the Portuguese discovered Brazil, the first Indian was brought to France. Then, in 1550, 50 Indians were imported to people a reconstructed Indian village in Normandy as a curiosity to entertain the royal court. 

But for French thinkers, the Indians also displayed unique qualities, notably the innocence of their nakedness, their generosity, their indifference to possessions and, yes, their cleanliness. And this led first Montaigne and later Montesquieu, Diderot and Rousseau to meditate afresh on the human condition. Then, in the mid-20th century, another Frenchman, Claude Lévi-Strauss, helped found modern anthropology through research carried out among Brazilian Indians.

Now, in a sense, the Indians have returned to France, in a new exhibition called “Indian Brazil: The Arts of the Amerindians of Brazil”. The show, which has been drawing crowds to the Grand Palais in Paris, runs through June 27 and also includes objects collected by LéviStrauss in the 1930s. It is the centerpiece of a lively program of Brazilian art, music, dance and movies called Year of Brazil in France.

Still, compared with displaying, say, Mayan treasures, this is not an easy show to present. In 1500, Brazil's Indians were Stone Age hunters and fishermen living in small villages and never constituting what might be termed a civilization. They were certainly exotic, but they displayed no obvious wealth.

As it happens, in recent decades, archaeologists have found evidence of more settled communities near the mouth of the Amazon, some dating back 12,000 years. Ceramic works, some 1,000 years old, have also been excavated. Thus, “Indian Brazil” opens with a surprising collection of pre-Columbian urns: some large vases decorated with abstract designs, several resembling human figures, others evoking real or imagined animals.

The rest of this exhibition reflects a culture still alive, with objects distant from us in spirit, but not in time. Yet, just as those made of wood, bark, reeds, feathers, and animal skins are fragile, even ephemeral, so is this culture. The ancient stone sculptures of Mesoamerica will be around for centuries; the arts of Brazil's Indians may not.

01 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

O “Ano do Brasil na França” promoverá

a) a reconstrução de uma aldeia indígena na Normandia.
b) o retorno de algumas tribos à França para visitar sua cultura ancestral na Normandia.
c) uma mostra de arte ameríndia do Brasil no Grand
Palais, em Paris.
d) um show com músicas da década de 30, no dia 27
de junho.
e) canções de Claude Lévi-Strauss executadas por
intérpretes indígenas.

02 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

As qualidades dos indígenas brasileiros

a) fizeram diversos pensadores refletir sobre a condição humana.
b) desagradaram a corte francesa no século XVI.
c) reafirmaram os valores europeus sobre a higiene e a moral.
d) incentivaram a crítica ao capitalismo.
e) conflitaram com os costumes portugueses do século XV.

03 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

A antropologia moderna, baseada em pesquisas feitas com índios brasileiros, foi inaugurada por

a) Frenchman e Lévi-Strauss.
b) Jean-Jacques Rousseau.
c) Montesquieu e Montaigne.
d) Claude Lévi-Strauss.
e) Diderot.

04 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

Segundo o texto,

a) é difícil apresentar um show artístico com índios.
b) os índios são exóticos, mas sua saúde está debilitada.
c) muitas tribos dispersas continuam na idade da pedra.
d) os índios brasileiros não desenvolveram uma civilização.
e) em relação aos maias, os índios brasileiros são melhores caçadores e pescadores.

05 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

As urnas pré-colombianas apresentadas na exposição
“Indian Brazil”

a) são semelhantes às urnas maias.
b) têm alguns exemplares com decorações que parecem figuras humanas ou de animais.
c) foram encontradas, nas últimas décadas, no médio
Amazonas, perto de Manaus.
d) foram moldadas em argila há cerca de 12 mil anos.
e) são réplicas produzidas por comunidades marajoaras da foz do Amazonas.

06 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

A cultura indígena do Brasil

a) ainda está viva.
b) perdeu-se no tempo.
c) terá o mesmo fim da cultura da mesoamérica.
d) desaparecerá nas próximas décadas.
e) deve ser preservada.

Releia o último parágrafo do texto e com base na seguinte frase, responda às questões de números 79 e 80:

“Yet, just as those made of wood, bark, reeds, feathers, and animal skins are fragile, even ephemeral, so is this culture.”

07 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

A palavra “those” refere-se a

a) exhibition.
b) ancient stone sculptures.
c) wood, bark, reeds, feathers and animal skins.
d) objects.
e) culture.

08 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

A expressão

“… just as … so is …”

indica uma relação de

a) diferença.
b) comparação.
c) conseqüência.
d) reiteração.
e) ponto de vista.

09 – (PUC-SP-2005-VESTIBULAR-INVERNO)

A última frase do texto

“the arts of Brazil's Indians may not.”

significa que

a) as esculturas de pedra podem deixar de ser feitas.
b) os índios e sua arte desaparecerão nos próximos
séculos.
c) os materiais usados nos objetos de arte indígena são perecíveis e devem ser substituídos.
d) a arte indígena certamente desaparecerá.
e) a arte dos índios brasileiros pode desaparecer por ser frágil e efêmera.