terça-feira, 23 de setembro de 2014

FUVEST/2015 — VESTIBULAR — 2ª FASE — DISCURSIVA — LÍNGUA INGLESA — PROVA COMENTADA & TEXTOS TRADUZIDOS.


❑ PROVA DE LÍNGUA INGLESA:

• FUVEST-2015-VESTIBULAR-2ª FASE-05/01/2015.

❑ ESTRUTURA-PROVA:

 2 Questions.
 Texto (1) – | Amazon Region Protected Areas The Economist |
 Texto (2) – | Artigo | Scientific American |


 TEXTO 1:

 TRADUÇÃO - TEXT 1:       
In 1998 Fernando Henrique Cardoso, then Brazil’s president, said he would triple the area of the Amazonian forest set aside for posterity. At the time the ambition seemed vain: Brazil was losing 20,000 square kilometres of forest a year. Over the next 15 years loggers, ranchers, environmentalists and indigenous tribes battled it out – often bloodily – in the world’s largest tropical forest.
Em 1998, Fernando Henrique Cardoso, então presidente do Brasil, afirmou que iria triplicar a área da floresta amazônica reservada para a posteridade. Na altura, a ambição parecia vã: o Brasil perdia 20.000 km² de floresta por ano. Nos 15 anos que se seguiram, madeireiros, fazendeiros, ambientalistas e tribos indígenas lutaram - muitas vezes de forma sangrenta - na maior floresta tropical do mundo.

Yet all the while presidents were patiently patching together a jigsaw of national parks and other protected patches of forest to create the Amazon Region Protected Areas (ARPA), a protected area 20 times the size of Belgium.
No entanto, durante todo este tempo, os presidentes foram pacientemente juntando um puzzle de parques nacionais e outras áreas florestais protegidas para criar as Áreas Protegidas da Região Amazônica (ARPA), uma área protegida 20 vezes maior do que a Bélgica. 

Now, less than 6,000 sq km of Brazil’s Amazonian forest is cleared each year. In May the government and a group of donors agreed to finance ARPA for 25 years. It is the largest tropical-forest conservation project in history.
Atualmente, menos de 6000 km² da floresta amazônica brasileira são desmatados todos os anos. Em maio, o Governo e um grupo de doadores acordaram em financiar o ARPA durante 25 anos. Trata-se do maior projeto de conservação de florestas tropicais da história.

This matters because of Brazil’s size: with 5m sq km of jungle, it has almost as much as the next three countries (Congo, China and Australia) put together. But it also matters for what it may signal: that the world could be near a turning point in the sorry story of tropical deforestation.
Este fato é importante devido à dimensão do Brasil: com 5 milhões de km² de floresta, tem quase tanto como os três países seguintes (Congo, China e Austrália) juntos. Mas também é importante pelo que pode indicar: que o mundo pode estar perto de um ponto de viragem na triste história da desmatamento tropical.
The Economist, August 23, 2014. Adaptado. 

01 – (FUVEST-2015-VESTIBULAR-2ª FASE-DISCURSIVA)

Redigindo em português, atenda ao que se pede.

a) Com base no texto, compare a situação da floresta amazônica em 1998 com a de 2014.
b) Segundo o texto, o que é o projeto ARPA e qual a importância que ele pode vir a ter para a floresta amazônica?

Resposta 
a) Em 1998, Fernando Henrique Cardoso, então presidente do Brasil, afirmou que iria triplicar a área da floresta amazônica reservada para a posteridade. Na altura, a ambição parecia vã: o Brasil perdia 20.000 km² de floresta por ano. Atualmente (2014), menos de 6000 km² da floresta amazônica brasileira são desmatados todos os anos.
b) 
Trata-se do maior projeto de conservação de florestas tropicais da históriaEste fato é importante devido à dimensão do Brasil: com 5 milhões de km² de floresta, tem quase tanto como os três países seguintes (Congo, China e Austrália) juntos. Mas também é importante pelo que pode indicar: que o mundo pode estar perto de um ponto de viragem na triste história da desmatamento tropical.

 TEXT 2:
      

 TRADUÇÃO - TEXTO 2:
When it comes to information and connection, we rarely want for anything these days. And that’s a problem, argues journalist Michael Harris in his new book The End of Absence: Reclaiming What We’ve Lost in a World of Constant Connection (Current, August 2014).
Quando se trata de informação e ligação, raramente nos falta algo nos dias de hoje. E isso é um problema, defende o jornalista Michael Harris no seu novo livro The End of Absence: Reclaiming What We've Lost in a World of Constant Connection (Current, agosto de 2014).

Harris suggests that modern technology, especially the smartphone, has taken certain kinds of absence from our lives – it has eliminated our time for solitude and daydreaming, and filled even short moments of quiet with interruptions and distractions.
Harris preocupa-se com o facto de estas "ausências" terem um valor fundamental na vida humana e defende que devemos tentar agarrar-nos a elas.

Harris worries that these “absences” have fundamental value in human lives, and maintains that we ought to try to hold on to them.
Harris sugere que a tecnologia moderna, especialmente o smartphone, retirou certos tipos de ausência das nossas vidas - eliminou o nosso tempo para a solidão e o devaneio e encheu de interrupções e distrações mesmo os curtos momentos de sossego.   

Certain generations alive today will be the last to remember what life was like before the Internet.
Algumas gerações que vivem atualmente serão as últimas a recordar como era a vida antes da Internet.

It is these generations who are uniquely able to consider what we’ve lost, even as we have gained the vast resources and instant connectivity of the Web and mobile communications.
São estas gerações que têm a capacidade única de considerar o que perdemos, mesmo quando ganhamos os vastos recursos e a conectividade instantânea da Web e das comunicações móveis. 

Now would be a good time for society to stop and think about protecting some aspects of our pre-Internet lives, and move toward a balanced future that embraces technology while holding on to absence.
Agora seria uma boa altura para a sociedade parar e pensar em proteger alguns aspectos das nossas vidas anteriores à Internet e avançar para um futuro equilibrado que abrace a tecnologia, mantendo a ausência.
Scientific American, July 15, 2014. Adaptado.
02 – (FUVEST-2015-VESTIBULAR-2ª FASE-DISCURSIVA)

Responda, em português, às seguintes perguntas relativas ao texto.

a) Qual é a opinião de Michael Harris sobre a tecnologia moderna, em especial sobre o smartphone?
b) Como as gerações mais velhas se situam face ao uso das novas tecnologias na era da internet?

Resposta 
a) Harris sugere que a tecnologia moderna, especialmente o smartphone, retirou certos tipos de ausência das nossas vidas - eliminou o nosso tempo para a solidão e o devaneio e encheu de interrupções e distrações mesmo os curtos momentos de sossego. 

b) São estas gerações que têm a capacidade única de considerar o que perdemos, mesmo quando ganhamos os vastos recursos e a conectividade instantânea da Web e das comunicações móveis.

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