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domingo, 7 de dezembro de 2025

🔖 FUVEST — Inglês 2026 (PDF da Prova + Gabarito • Comentada) — Vestibular — 🏛️ B3GE™

 


🔢 Formato das Questões
☑️ |08| Multiple-Choice Questions — Five-Option Format




🟨 Texto para as questões 13 e 14 


Nearly a century ago, Edwin Hubble discovered that the universe is getting larger. Modern measurements of how fast it is expanding disagree, however, suggesting that our understanding of the laws of physics might be off. Everyone expected the sharp vision of the James Webb Space Telescope to bring the answer into focus. But a long-awaited analysis of the telescope’s observations released late Monday evening once again gleans conflicting expansion rates from different types of data, while homing in on possible sources of error at the heart of the conflict. 

Two rival teams have led the effort to measure the cosmic expansion rate, which is known as the Hubble constant, or H0. One of these teams, led by Adam Riess of Johns Hopkins University, has consistently measured H0 to be about 8 percent higher than the theoretical prediction for how fast space should be expanding, based on the cosmos’s known ingredients and governing equations. This discrepancy, known as the Hubble tension, suggests that the theoretical model of the cosmos might be missing something—some extra ingredient or effect that speeds up cosmic expansion.

Riess and his team released their latest measurement of H0 based on Webb data this spring, getting a value that agrees with their earlier estimates. 

But for years a rival team led by Wendy Freedman of the University of Chicago has urged caution, arguing that cleaner measurements were needed. Her team’s own measurements of H0 have invariably landed closer than Riess’ to the theoretical prediction, implying that the Hubble tension may not be real. 

Since the Webb telescope started taking data in 2022, the astrophysics community has awaited Freedman’s multipronged analysis using the telescope’s observations of three types of stars. Now, the results are in: Two types of stars yield H0 estimates that align with the theoretical prediction, while the third—the same type of star Riess uses—matches his team’s higher H0 value.

⬛ Disponível em https://wired.com/. 08 Sep 2024. Adaptado. 


13. Com base no texto, a principal expectativa em relação ao telescópio James Webb estava associada a 
(A) esclarecer as divergências nas medições da constante de Hubble por meio de observações mais precisas. 
(B) substituir os métodos tradicionais por novas equações que descrevem a expansão do universo. 
(C) comprovar a superioridade das estimativas obtidas pela equipe de Freedman. 
(D) medir a distância entre galáxias utilizando parâmetros inéditos. 
(E) determinar se o universo tem como característica crescer de modo infinito.


🟦 GABARITO (A)


Questão 13 — Comentário B3GE™

A questão destaca que o principal objetivo esperado do telescópio James Webb era fornecer medições mais precisas para esclarecer o debate sobre a taxa de expansão do universo, ou seja, resolver a chamada Hubble tension.


Análise das alternativas:

(A) esclarecer as divergências nas medições da constante de Hubble por meio de observações mais precisas.

Por quê: Corresponde exatamente ao texto: “Everyone expected the sharp vision of the James Webb Space Telescope to bring the answer into focus.”

Pegadinha: Nenhuma; é a alternativa direta e correta.

(B) substituir os métodos tradicionais por novas equações que descrevem a expansão do universo.

Por quê: O texto não menciona que o Webb iria criar ou substituir equações teóricas, apenas medir mais precisamente.

Pegadinha: Confunde inovação tecnológica com alteração teórica.

(C) comprovar a superioridade das estimativas obtidas pela equipe de Freedman.

Por quê: O Webb não foi projetado para validar uma equipe específica; o texto mostra que existem resultados conflitantes.

Pegadinha: Leva a pensar em favoritismo científico.

(D) medir a distância entre galáxias utilizando parâmetros inéditos.

Por quê: O foco do texto é medir a taxa de expansão do universo, não especificamente distâncias com novos parâmetros.

Pegadinha: Tenta desviar a atenção para outro aspecto da astronomia.

(E) determinar se o universo tem como característica crescer de modo infinito.

Por quê: O texto não aborda crescimento infinito, apenas discrepâncias nas medições da constante de Hubble.

Pegadinha: Usa linguagem extrema para confundir a interpretação.


14. De acordo com o texto, a abordagem metodológica da equipe de Adam Riess

(A) mantém as previsões do modelo consolidado pela ciência. 
(B) utiliza número limitado de simulações de computador para estimar a constante de Hubble. 
(C) obtém dados observacionais para confrontar previsões teóricas.
(D) faz uso exclusivo de dados do Telescópio Espacial James
Webb.
(E) rejeita equações conhecidas e proposição de novas leis
físicas.

🟦 GABARITO (C)


✅ Questão 14 — Comentário B3GE™

A questão foca na metodologia da equipe de Adam Riess, que se baseia em coletar dados observacionais para confrontar e testar as previsões teóricas da expansão do universo, justamente para investigar a discrepância conhecida como Hubble tension.


Análise das alternativas:

(A) mantém as previsões do modelo consolidado pela ciência.

Por quê: A equipe de Riess testa as previsões, não simplesmente as aceita.

Pegadinha: Pode parecer correta se você confundir "confrontar previsões" com "manter previsões".

(B) utiliza número limitado de simulações de computador para estimar a constante de Hubble.

Por quê: O texto não menciona simulações computacionais; Riess trabalha com observações reais de estrelas.

Pegadinha: Insinua um método tecnológico que não é o usado.

(C) obtém dados observacionais para confrontar previsões teóricas.

Por quê: Corresponde exatamente à descrição: eles medem H0 observacionalmente e comparam com o modelo teórico.

Pegadinha: Nenhuma; é direta.

(D) faz uso exclusivo de dados do Telescópio Espacial James Webb.

Por quê: Riess usa dados do Webb mais outros conjuntos de observações, não exclusivamente do telescópio.

Pegadinha: A palavra “exclusivo” tenta enganar.

(E) rejeita equações conhecidas e proposição de novas leis físicas.

Por quê: A equipe não rejeita a física existente, apenas testa se o modelo atual corresponde às observações.

Pegadinha: Usa linguagem extrema para confundir o leitor.


🟨 Texto para as questões 21 e 22


Researchers investigated the quantities of thousands of muscle proteins and found a possible new explanation for muscle memory. 

A study showed for the first time that muscles "remember" training at the protein level. It is often thought that the effects of exercise are short-lived, and a break from the gym can cause stress over muscle loss. 

However, the research has shown that this stress is partly unnecessary, as the effects of resistance training persist in muscles for up to two months and the gains are fast when training is started again. 

But what mechanisms and changes at the cellular and molecular levels explain muscle memory? In the study, ten weeks of resistance training was followed by a break of the same length and then followed by another ten weeks of resistance training. 

Using the proteomics method, it was possible to study the quantities of over 3,000 muscle proteins using advanced mass spectrometry equipment. 

The study found two types of change profiles in muscle proteins. Some proteins changed as a result of training, returned to their pre-training state during the break, and changed again during the new training period similarly to the first training period. 

These included proteins related to aerobic metabolism. Another group of proteins changed as a result of training and remained changed during the break and after the new training period. 

Among these proteins were several calcium-binding proteins, such as calpain-2, whose gene has recently been identified to retain a memory trace even after a training break. 

"At the level of the number of muscle nuclei and the memory traces of genes, that is, epigenetics, long-term responses that persist even after a break and possibly explain 'muscle memory' have previously been observed," says a researcher. 

"Now, for the first time, we have shown that muscles 'remember' previous resistance training at the protein level for at least two and a half months."

⬛ Disponível em https://jyu.fi/en/news/. 14 April 2025. Adaptado. 


21. Segundo o texto, os experimentos demonstram que 
(A) a prática de esportes ativa genes através da mudança do código genético. 
(B) as quantidades de proteínas musculares apresentam mudanças após a atividade física. 
(C) a epigenética refuta a hipótese da ação da memória muscular após treinos leves. 
(D) as proteínas relacionadas ao metabolismo aeróbico ativam mudanças irreversíveis. 
(E) os métodos da proteômica dificultam a caracterização das proteínas e suas interações. 
(D) faz uso exclusivo de dados do Telescópio Espacial James Webb. 
(E) rejeita equações conhecidas e proposição de novas leis físicas.

🟦 GABARITO (B)


✅ Questão 21 — Comentário B3GE™

O texto explica que os níveis de mais de 3.000 proteínas musculares foram medidos, mostrando que algumas mudam com o treino e outras permanecem alteradas, evidenciando memória muscular ao nível proteico. Logo, a alternativa correta é (B) as quantidades de proteínas musculares apresentam mudanças após a atividade física.

Pergunta 21 – Segundo o texto, os experimentos demonstram que:

(A) a prática de esportes ativa genes através da mudança do código genético.

Errado: O texto menciona epigenética, ou seja, alterações na expressão genética sem mudar o DNA.

Pegadinha: Muitos confundem “memória muscular” com mutação genética, mas nenhum código genético é alterado.

(B) as quantidades de proteínas musculares apresentam mudanças após a atividade física.

Correto: O estudo mostrou claramente que mais de 3.000 proteínas musculares mudaram em resposta ao treino.

Pegadinha resolvida: A resposta é direta e fiel ao que o texto afirma.

(C) a epigenética refuta a hipótese da ação da memória muscular após treinos leves.

Errado: Pelo contrário, o texto reforça que a epigenética explica a memória muscular, não a refuta.

Pegadinha: A palavra “refuta” engana, invertendo a relação que o estudo mostra.

(D) as proteínas relacionadas ao metabolismo aeróbico ativam mudanças irreversíveis.

Errado: As proteínas do metabolismo aeróbico mudam durante o treino e retornam ao estado inicial no descanso, ou seja, não são irreversíveis.

Pegadinha: A palavra “irreversíveis” é deliberadamente exagerada para confundir.

(E) os métodos da proteômica dificultam a caracterização das proteínas e suas interações.

Errado: O texto diz que a proteômica permitiu estudar mais de 3.000 proteínas, mostrando que ajuda, não dificulta.

Pegadinha: Aqui, tenta-se confundir o leitor com a complexidade do método, mas o estudo foi exitoso.

22. A espectrometria de massas, utilizada para a identificação das proteínas no estudo apresentado no texto, é uma técnica que permite determinar com precisão a massa molecular de moléculas carregadas. A determinação da massa exata da molécula é feita a partir do conhecimento da sua carga e da razão massa/carga (m/z), parâmetro que influencia no movimento das espécies, permitindo sua determinação. Caso a carga das moléculas seja unitária, a razão m/z é numericamente igual à massa da espécie a ser identificada. Caso a carga seja 2, a razão m/z detectada é metade da massa da molécula. 

A imagem a seguir representa, na forma de um gráfico, o resultado de uma análise por espectrometria de massas de uma amostra pura contendo apenas uma espécie intacta com fórmula molecular [C44H69NO12Ca]2+ e massa exata, considerando os isótopos mais abundantes, de 843,444 g/mol, detectada como m/z 421,722. 

A presença de outros sinais além do sinal de m/z 421,722, mesmo em uma amostra pura não contendo nenhuma outra espécie além do [C44H69NO12Ca]2+, deve-se 

(A) à presença de outros isótopos menos abundantes e mais pesados de átomos presentes na molécula. 

(B) às espécies com cargas unitárias que possuem massa maior. 

(C) à presença de outros isótopos mais abundantes e mais pesados de átomos presentes na molécula. 

(D) à carga do cálcio, que faz com que a espécie detectada tenha mais de uma massa molecular. 

(E) à presença de outros isótopos menos abundantes e mais leves de átomos presentes na molécula.


🟦 GABARITO (A)


✅ Questão 22 — Comentário B3GE™

Vamos analisar a questão detalhadamente , destacando o motivo de cada alternativa estar certa ou errada e a pegadinha:


Pergunta 22 – A espectrometria de massas detectou m/z 421,722 para [C44H69NO12Ca]²⁺. A presença de outros sinais, mesmo em amostra pura, deve-se:

(A) à presença de outros isótopos menos abundantes e mais pesados de átomos presentes na molécula.

Correto: O texto explica que mesmo uma amostra pura pode apresentar sinais extras devido a isótopos menos abundantes (como C-13, O-17 etc.) que são mais pesados que os isótopos principais.

Pegadinha resolvida: A alternativa descreve exatamente o fenômeno observado na espectrometria de massas.

(B) às espécies com cargas unitárias que possuem massa maior.

Errado: A amostra contém uma única espécie com carga 2+, não múltiplas espécies unitárias.

Pegadinha: A menção a “cargas unitárias” tenta confundir com outro tipo de detecção que não se aplica aqui.

(C) à presença de outros isótopos mais abundantes e mais pesados de átomos presentes na molécula.

Errado: Os isótopos mais abundantes são os principais, que já correspondem ao pico principal. Não geram picos extras.

Pegadinha: Trocar “menos abundantes” por “mais abundantes” muda totalmente o sentido.

(D) à carga do cálcio, que faz com que a espécie detectada tenha mais de uma massa molecular.

Errado: O cálcio contribui para a massa total da molécula, mas não gera picos extras; o que causa os sinais adicionais são isótopos dos elementos da molécula, não a carga do cálcio.

Pegadinha: Confunde a função da carga com a variação isotópica.

(E) à presença de outros isótopos menos abundantes e mais leves de átomos presentes na molécula.

Errado: Embora existam isótopos menos abundantes mais leves (como H-2, O-16 já é mais leve), os picos extras observados no espectro geralmente aparecem na faixa de massa maior, não menor.

Pegadinha: “Mais leves” desvia do fenômeno real, que é o aumento de m/z devido aos isótopos pesados.



🟨 Texto para as questões de 23 a 25


Think for a minute about the little bumps on your tongue. You probably saw a diagram of those taste bud arrangements once in a biology textbook — sweet sensors at the tip, salty on either side, sour behind them, bitter in the back. 
But the idea that specific tastes are confined to certain areas of the tongue is a myth that “persists in the collective consciousness, despite decades of research debunking it”, according to a review published this month in The New England Journal of Medicine. Also wrong: the notion that taste is limited to the mouth. 

The old diagram, which has been used in many textbooks over the years, originated in a study published by David Hanig, a German scientist, in 1901. But the scientist was not suggesting that various tastes are segregated on the tongue. He was actually measuring the sensitivity of different areas, said Paul Breslin, a researcher at Monell Chemical Senses Center in Philadelphia. “What he found was that you could detect things at a lower concentration in one part relative to another,” Dr. Breslin said. The tip of the tongue, for example, is dense with sweet sensors but contains the others as well. 

The map’s mistakes are easy to confirm. If you place a lemon wedge at the tip of your tongue, it will taste sour, and if you put a bit of honey toward the side, it will be sweet. 

The perception of taste is a remarkably complex process, starting from that first encounter with the tongue. Taste cells have a variety of sensors that signal the brain when they encounter nutrients or toxins. For some tastes, tiny pores in cell membranes let taste chemicals in. 

Such taste receptors aren’t limited to the tongue; they are also found in the gastrointestinal tract, liver, pancreas, fat cells, brain, muscle cells, thyroid and lungs. We don’t generally think of these organs as tasting anything, but they use the receptors to pick up the presence of various molecules and metabolize them, said Diego Bohórquez, a self-described gut-brain neuroscientist at Duke University. For example, when the gut notices sugar in food, it tells the brain to alert other organs to get ready for digestion.

New York Times. May 29, 2024. Adaptado. 


23. Sobre os receptores gustativos e sua distribuição corporal, o texto sugere que 

(A) certas áreas da língua identificam gostos específicos, como doce na ponta e azedo no fundo. 

(B) o comportamento alimentar é moldado por padrões fixados na infância. 

(C) a percepção gustativa reforça o prazer estético associado aos hábitos nutricionais. 

(D) a detecção de sabores envolve rede integrada de órgãos que colaboram com o sistema nervoso. 

(E) a função dos sensores extraorais restringe-se à regulação da glicemia.


🟦 GABARITO (D)


✅ Questão 23 — Comentário B3GE™

A questão destaca a complexidade da percepção gustativa e a ideia de que não é limitada à língua, mas envolve uma rede integrada de órgãos e receptores que interagem com o cérebro. A pegadinha está em alternativas que mencionam regiões específicas da língua ou funções restritas, tentando confundir quem lê rápido. A correta exige atenção à frase do texto que mostra que os receptores gustativos existem em vários órgãos além da boca.


Pergunta 23 – Sobre os receptores gustativos e sua distribuição corporal, o texto sugere:

(A) certas áreas da língua identificam gostos específicos, como doce na ponta e azedo no fundo.

Errado: O texto deixa claro que essa ideia é um mito. Todos os gostos estão distribuídos em toda a língua; a “mapa da língua” é incorreto.

Pegadinha: Explora o conhecimento prévio do leitor sobre diagramas antigos de livros didáticos.

(B) o comportamento alimentar é moldado por padrões fixados na infância.

Errado: O texto não fala sobre hábitos ou aprendizado alimentar na infância.

Pegadinha: Tenta confundir com o conceito de “memória gustativa” ou hábitos alimentares.

(C) a percepção gustativa reforça o prazer estético associado aos hábitos nutricionais.

Errado: Não há menção a prazer estético, estética alimentar ou subjetividade no texto.

Pegadinha: Inclui palavras sugestivas (“prazer estético”) para confundir o leitor.

(D) a detecção de sabores envolve rede integrada de órgãos que colaboram com o sistema nervoso.

Correto: O texto explica que os receptores gustativos não se limitam à língua, mas também estão presentes em órgãos como intestino, fígado, pâncreas, cérebro, músculos, pulmões, formando uma rede integrada com o sistema nervoso para processar informações sobre nutrientes.

Pegadinha resolvida: A alternativa resume corretamente a mensagem central do texto sobre a distribuição e função sistêmica dos sensores gustativos.

(E) a função dos sensores extraorais restringe-se à regulação da glicemia.

Errado: O texto menciona que os sensores extraorais detectam moléculas em múltiplos órgãos para diversos processos metabólicos, não apenas para glicemia.

Pegadinha: Reduz a função complexa dos receptores a apenas um aspecto específico (glicemia), tentando confundir.

24. O texto informa que, de acordo com Paul Breslin, a interpretação do estudo de Hanig foi equivocada, porque 

(A) a representação gráfica dos resultados foi elaborada décadas depois sem base científica. 

(B) o autor original investigou limiares de sensibilidade, sem defender a exclusividade de sabores em regiões da língua. 

(C) o foco da pesquisa foi o comportamento alimentar em diferentes culturas. 

(D) o objetivo central concentrou-se na classificação bioquímica dos receptores gustativos. 

(E) a análise dos dados priorizou a resposta cerebral em vez de aspectos periféricos.


🟦 GABARITO (B)


✅ Questão 24 — Comentário B3GE™

Essa questão explora a pegadinha clássica de interpretação histórica. Muitos podem cair na armadilha de pensar que Hanig teria defendido a ideia do mapa de sabores, mas o texto deixa claro que ele apenas mediu limiares de sensibilidade, sem afirmar que cada região da língua detecta exclusivamente certos sabores. As alternativas incorretas desviam a atenção para detalhes irrelevantes, como cultura, bioquímica ou respostas cerebrais, que não estavam no foco do estudo original.

Pergunta: O texto informa que, de acordo com Paul Breslin, a interpretação do estudo de Hanig foi equivocada, porque…

Alternativas:

(A) a representação gráfica dos resultados foi elaborada décadas depois sem base científica.
Errada — Embora o gráfico conhecido do mapa da língua tenha sido popularizado muito depois, o erro não está na elaboração tardia da representação, mas na interpretação equivocada do estudo original. Pegadinha: muitos podem se confundir pensando que o gráfico tardio é o “erro”, mas o problema real é a interpretação dos limiares de sensibilidade.

(B) o autor original investigou limiares de sensibilidade, sem defender a exclusividade de sabores em regiões da língua.
Certa — O texto confirma que Hanig mediu apenas a sensibilidade relativa em diferentes partes da língua e não afirmou que cada região detecta exclusivamente determinado sabor. Esta é a alternativa correta.

(C) o foco da pesquisa foi o comportamento alimentar em diferentes culturas.
Errada — O estudo de Hanig não abordou hábitos alimentares ou culturais; a pegadinha aqui é tentar distrair o leitor com algo plausível mas não mencionado no texto.

(D) o objetivo central concentrou-se na classificação bioquímica dos receptores gustativos.
Errada — Hanig trabalhou apenas com limiares de sensibilidade, sem qualquer análise bioquímica. Pegadinha: muitos associam imediatamente estudo de gostos com bioquímica, mas não é o caso.

(E) a análise dos dados priorizou a resposta cerebral em vez de aspectos periféricos.
Errada — Hanig focou na medição física da sensibilidade da língua (aspecto periférico), não em respostas cerebrais. Pegadinha: a alternativa parece cientificamente sofisticada, mas não reflete o estudo.


25. Nós sentimos o sabor dos alimentos com o cérebro! Esta afirmação à primeira vista nos parece estranha. No entanto, assim como ocorre em todos os sentidos do sistema sensorial, no caso do paladar, a percepção consciente do sabor só acontece quando sinais específicos chegam ao cérebro. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a informação descrita neste processo. 

(A) Os componentes químicos dos alimentos interagem com proteínas receptoras nas células gustativas, e um potencial de ação é transmitido ao cérebro. 

(B) Os componentes químicos dos alimentos são convertidos em uma corrente elétrica que estimula o músculo da língua. 

(C) No processo de transdução sensorial do paladar, os componentes químicos dos alimentos são convertidos em um impulso hormonal que ativa as glândulas salivares. 

(D) Os componentes químicos dos alimentos ativam, diretamente, os neurônios responsáveis por transmitir os sinais gustativos ao cérebro. 

(E) A primeira etapa da transdução de sinal no paladar ocorre quando os receptores gustativos são ativados por hormônios digestivos.


🟦 GABARITO (A)


✅ Questão 25 — Comentário B3GE™

A questão aborda a transdução sensorial do paladar, ou seja, como percebemos sabores. A alternativa correta (A) descreve o processo corretamente: os componentes químicos dos alimentos interagem com receptores nas células gustativas, gerando um potencial de ação que é transmitido ao cérebro.

As demais alternativas tentam confundir: algumas mencionam hormônios, músculos ou estímulos diretos aos neurônios, mas o texto deixa claro que a percepção consciente do sabor depende da ativação dos receptores e do envio do sinal nervoso para o cérebro, não de conversões elétricas em músculos ou hormônios.

Em resumo, sabores são sentidos no cérebro, mas começam nos receptores da língua — e é isso que a alternativa (A) traduz corretamente.


Enunciado resumido: A percepção do sabor ocorre quando sinais químicos dos alimentos interagem com os receptores gustativos e são transmitidos ao cérebro.


(A) Os componentes químicos dos alimentos interagem com proteínas receptoras nas células gustativas, e um potencial de ação é transmitido ao cérebro.Correta

Por quê: Descreve corretamente o processo de transdução sensorial: os químicos ativam receptores nas células gustativas, gerando impulsos elétricos (potenciais de ação) que são enviados ao cérebro.

Pegadinha: Nenhuma; é a descrição precisa do mecanismo real.

(B) Os componentes químicos dos alimentos são convertidos em uma corrente elétrica que estimula o músculo da língua.

Por quê: O impulso elétrico não age nos músculos da língua; age nos neurônios.

Pegadinha: A menção ao "músculo da língua" tenta confundir quem associa eletricidade a movimentos físicos, desviando do verdadeiro caminho neural.

(C) No processo de transdução sensorial do paladar, os componentes químicos dos alimentos são convertidos em um impulso hormonal que ativa as glândulas salivares.

Por quê: Não há conversão química em hormônio; a transdução é elétrica/nervosa, não hormonal.

Pegadinha: Fala de glândulas salivares, o que distrai do cérebro como órgão responsável pela percepção consciente do sabor.

(D) Os componentes químicos dos alimentos ativam, diretamente, os neurônios responsáveis por transmitir os sinais gustativos ao cérebro.

Por quê: Os químicos não ativam diretamente os neurônios, mas sim os receptores nas células gustativas, que então geram o potencial de ação.

Pegadinha: "Diretamente" é o detalhe enganoso que faz parecer correto superficialmente.

(E) A primeira etapa da transdução de sinal no paladar ocorre quando os receptores gustativos são ativados por hormônios digestivos.

Por quê: Os receptores são ativados por moléculas de sabor (químicos nos alimentos), não por hormônios digestivos.

Pegadinha: Mencionar hormônios digestivos tenta confundir quem associa digestão com paladar.


🟨 Texto para as questões de 34 a 36


During the nineteen-seventies and eighties, a researcher at the University of Washington started noticing something strange in the college’s experimental forest. For years, a blight of caterpillars had been munching the trees to death. Then, suddenly, the caterpillars themselves started dying off. The forest was able to recover. But what had happened to the caterpillars? The researcher, David Rhoades, who had a background in chemistry and zoology, found that the trees in the forest had changed the chemistry of their leaves, to the detriment of the caterpillars. Even more surprising, trees that had been nibbled by caterpillars weren’t the only ones that had changed their chemistry. Some were changing their leaves before caterpillars reached them, as if they’d received a warning. A shocking possibility presented itself: the trees were signalling to one another. Zoë Schlanger recounts Rhoades’s story in her new book, “The Light Eaters: How the Unseen World of Plant Intelligence Offers a New Understanding of Life on Earth.” The contemporary world of botany that Schlanger explores in “The Light Eaters” is still divided over the matter of how plants sense the world and whether they can be said to communicate. But, in the past twenty years, the idea that plants communicate has gained broader acceptance. Research in recent decades has shown garden-variety lima beans protecting themselves by synthesizing and releasing chemicals to summon the predators of the insects that eat them; lab-grown pea shoots navigating mazes and responding to the sound of running water; and a chameleonic vine in the jungles of Chile mimicking the shape and color of nearby plants by a mechanism that’s not yet understood. Schlanger acknowledges that some of the research yields as many questions as answers. It’s not clear how the vine gathers information about surrounding plants to perform its mimicry.

⬛ New Yorker. 12 June 2024. Adaptado.


34. Conforme o texto, a experiência conduzida por David Rhoades, na floresta experimental da Universidade de Washington, tornou-se marcante para a botânica, por revelar a 

(A) dependência das árvores de inimigos naturais para a manutenção do equilíbrio das florestas. 

(B) alteração da composição das folhas, capaz de comprometer a sobrevivência de insetos herbívoros. 

(C) variabilidade das lagartas como fator decisivo para a resiliência dos ecossistemas. 

(D) influência determinante da fertilidade do solo na recuperação da vegetação. 

(E) oscilação natural das populações de pragas como causa da regeneração florestal.


🟦 GABARITO (B)


✅ Questão 34 — Comentário B3GE™

A questão destaca a descoberta surpreendente de Rhoades: árvores modificam quimicamente suas folhas para se defender de herbívoros, influenciando diretamente a sobrevivência das lagartas.


Análise das alternativas:

(A) dependência das árvores de inimigos naturais para a manutenção do equilíbrio das florestas.

Por quê: O texto não fala de predadores naturais das árvores; o foco é na alteração química das folhas.

Pegadinha: Menciona “inimigos naturais”, que pode confundir quem lembra de ecologia clássica de predadores e presas.

(B) alteração da composição das folhas, capaz de comprometer a sobrevivência de insetos herbívoros.

Por quê: Corresponde exatamente ao que o texto relata: árvores mudaram a química das folhas e isso prejudicou as lagartas.

Pegadinha: Nenhuma; é a alternativa precisa.

(C) variabilidade das lagartas como fator decisivo para a resiliência dos ecossistemas.

Por quê: O texto não sugere que mudanças nas lagartas determinaram a recuperação da floresta.

Pegadinha: Tenta confundir quem foca nos insetos em vez das árvores.

(D) influência determinante da fertilidade do solo na recuperação da vegetação.

Por quê: O solo não é mencionado; a recuperação se deve à resposta química das árvores.

Pegadinha: Termo “fertilidade do solo” pode enganar leitores que buscam uma causa natural para a regeneração.

(E) oscilação natural das populações de pragas como causa da regeneração florestal.

Por quê: A regeneração não ocorreu por flutuações naturais de lagartas, mas pelo comportamento das árvores.

Pegadinha: “Oscilação natural” soa plausível, mas ignora o mecanismo químico destacado no texto.

35. O caso da vinha chilena apresentado no texto suscita questionamentos científicos quanto 

(A) à capacidade de adaptar seu ciclo reprodutivo às condições ecológicas. 

(B) à dependência de polinizadores para manter sua plasticidade fenotípica. 

(C) à influência da altitude na coloração e textura das folhas imitadas. 

(D) ao papel da simbiose com fungos na alteração morfológica. 

(E) ao modo como o vegetal reproduz características visuais de espécies vizinhas.


🟦 GABARITO (E)


✅ Questão 35 — Comentário B3GE™

A questão chama atenção para a capacidade da vinha chilena de imitar a forma e a cor de plantas vizinhas, algo que ainda não é completamente compreendido pela ciência.


Análise das alternativas:

(A) à capacidade de adaptar seu ciclo reprodutivo às condições ecológicas.

Por quê: O texto não menciona o ciclo reprodutivo; a questão é sobre mimetismo visual, não reprodução.

Pegadinha: Foca em adaptação, que é uma palavra-chave em biologia, mas não se aplica aqui.

(B) à dependência de polinizadores para manter sua plasticidade fenotípica.

Por quê: Nenhum polinizador é citado; o estudo discute como a planta imita outras, não reprodução dependente de polinizadores.

Pegadinha: Termos técnicos como “plasticidade fenotípica” podem confundir.

(C) à influência da altitude na coloração e textura das folhas imitadas.

Por quê: O texto não relaciona altitude à mudança visual; apenas descreve o mimetismo da vinha.

Pegadinha: Introduz um fator plausível (altitude) para desviar a atenção.

(D) ao papel da simbiose com fungos na alteração morfológica.

Por quê: Nenhuma simbiose é mencionada; a alteração morfológica é autônoma, baseada na planta e em mecanismos ainda não entendidos.

Pegadinha: Termo “simbiose” sugere causalidade biológica complexa, mas não é relevante aqui.

(E) ao modo como o vegetal reproduz características visuais de espécies vizinhas.

Por quê: Corresponde exatamente ao texto: a vinha imita forma e cor de plantas vizinhas.

Pegadinha: Não há; é a resposta correta direta.

36. O processo de comunicação entre plantas discutido no texto pode ocorrer de diversas formas. Uma delas baseia-se na emissão de moléculas por uma planta atacada, chamada de emissor, e a recepção dessas moléculas por uma outra planta, chamada de receptor. Dependendo do tipo de ataque e das espécies envolvidas, essa comunicação pode acontecer tanto por via aérea, quanto por via do solo, facilitada pela água presente. Considerando os processos de sinalização entre plantas descritos, é correto afirmar: 

(A) Na via aérea, os compostos gerados pelo emissor podem ser polares para que possuam uma volatilidade elevada. 

(B) Na comunicação pelo solo, as moléculas devem ser necessariamente apolares, para que possam ser solubilizadas no meio, atingindo o receptor. 

(C) As moléculas transportadas por via aérea seriam facilmente solubilizadas no solo por conta da sua baixa polaridade. 

(D) As moléculas polares geradas pelas folhas são facilmente transportadas pelo solo por conta de suas relativas baixas solubilidades. 

(E) As moléculas responsáveis pela comunicação por via aérea devem possuir alta volatilidade e baixa polaridade.


🟦 GABARITO (E)


✅ Questão 36 — Comentário B3GE™

A questão explora a comunicação química entre plantas, destacando como a volatilidade das moléculas permite a transmissão de sinais pelo ar, enquanto a polaridade influencia a solubilidade no solo.


Análise das alternativas:

(A) Na via aérea, os compostos gerados pelo emissor podem ser polares para que possuam uma volatilidade elevada.

Por quê: Moléculas polares tendem a ter baixa volatilidade, dificultando a dispersão pelo ar.

Pegadinha: A afirmação usa termos corretos (polaridade, volatilidade), mas inverte a relação real.

(B) Na comunicação pelo solo, as moléculas devem ser necessariamente apolares, para que possam ser solubilizadas no meio, atingindo o receptor.

Por quê: Moléculas apolares não se dissolvem facilmente em água, que é o principal meio de transporte no solo.

Pegadinha: Introduz “necessariamente apolares”, tentando confundir quem associa solubilidade a qualquer molécula.

(C) As moléculas transportadas por via aérea seriam facilmente solubilizadas no solo por conta da sua baixa polaridade.

Por quê: Moléculas pouco polares não se dissolvem bem na água do solo.

Pegadinha: Mistura conceitos corretos (baixa polaridade) com efeito incorreto (solubilidade).

(D) As moléculas polares geradas pelas folhas são facilmente transportadas pelo solo por conta de suas relativas baixas solubilidades.

Por quê: Moléculas polares são bem solúveis em água, não possuem “baixa solubilidade”.

Pegadinha: Termos científicos corretos (polaridade, solubilidade) usados de forma enganosa.

(E) As moléculas responsáveis pela comunicação por via aérea devem possuir alta volatilidade e baixa polaridade.

Por quê: Corresponde exatamente ao princípio físico-químico: moléculas voláteis e apolares se dispersam facilmente pelo ar, permitindo sinalização aérea entre plantas.

Pegadinha: Nenhuma; é a resposta direta correta.

70. Considere o texto a seguir: 

Ice flows across Antarctica and continues to do so as it reaches the edge of the land mass and extends over the ocean. The huge floating tongues of ice often remain attached to the continent. Anything that remains grounded on the land is part of the Antarctic ice sheet; the floating part is an ice shelf. Floating ice shelves surround three-quarters of Antarctica’s coast and make up about 11% of its total area. One of the largest, the Ross Ice Shelf, is roughly the size of France. The George VI Ice Shelf is shown in the image, taken by NASA’s Landsat 8 in January 2020. 

It may seem intuitive that all the ice added to the ocean from melting ice shelves would raise global sea level, but that’s not the case. By Archimedes’s principle, ice shelves floating on the water have already displaced their own weight, so their disintegration or melting won’t change the water level. Ice shelves do, however, regulate the speed of glaciers on Antarctica’s land. Ice shelves act to hold glaciers back. Take¬¬ the shelf away, and the glaciers are free to speed up and flow into the ocean. Any ice and liquid water that the glaciers take with them will raise sea level. Of Earth’s fresh water, 70% is stored in Antarctica’s ice; that is the equivalent of about 58 meters of sea-level rise if all of it were to melt. 


⬛ Buzzard, S. “The surface hydrology of Antarctica’s floating ice”. Physics Today 75, 28-33 (2022). Adaptado. 


Segundo o texto, é correto afirmar: 

(A) A área da superfície de gelo já derretido é aproximadamente do tamanho da França. 

(B) O princípio de Arquimedes afirma que as plataformas de gelo possuem uma força de empuxo muito menor que seu peso e, portanto, flutuam. 

(C) Plataformas de gelo são importantes porque atuam para regular a velocidade das geleiras na Antártida. 

(D) Plataformas de gelo flutuantes são relevantes porque representam três quartos da área total da Antártida. 

(E) O princípio de Arquimedes não se aplica no caso do derretimento do gelo flutuando na costa antártica.


🟦 GABARITO (C)


✅ Questão 70 — Comentário B3GE™

A questão destaca a função crítica das plataformas de gelo: elas retêm as geleiras no continente, controlando o fluxo para o oceano e, indiretamente, o nível do mar.


Análise das alternativas:

(A) A área da superfície de gelo já derretido é aproximadamente do tamanho da França.

Por quê: O texto informa que uma das plataformas de gelo (Ross Ice Shelf) tem o tamanho da França, mas não que seja gelo derretido.

Pegadinha: Confunde "derretido" com "tamanho da plataforma".

(B) O princípio de Arquimedes afirma que as plataformas de gelo possuem uma força de empuxo muito menor que seu peso e, portanto, flutuam.

Por quê: Pelo princípio de Arquimedes, a força de empuxo igual ao peso do gelo deslocado permite que flutue; não é “muito menor”.

Pegadinha: Introduz “muito menor” para confundir o conceito físico correto.

(C) Plataformas de gelo são importantes porque atuam para regular a velocidade das geleiras na Antártida.

Por quê: Corresponde exatamente ao texto: a remoção das plataformas libera as geleiras, permitindo que avancem mais rápido para o oceano.

Pegadinha: Nenhuma; é direta.

(D) Plataformas de gelo flutuantes são relevantes porque representam três quartos da área total da Antártida.

Por quê: Elas cobrem três quartos da costa, não da área total da Antártida.

Pegadinha: Confunde “costa” com “total do continente”.

(E) O princípio de Arquimedes não se aplica no caso do derretimento do gelo flutuando na costa antártica.

Por quê: O texto explica que o princípio sim se aplica, e por isso o derretimento de gelo flutuante não altera o nível do mar.

Pegadinha: Afirma o oposto do que o texto diz.

71. Our planet is home to subterranean lava deposits and smatterings of obsidian—black volcanic glass. Scalding groundwater bubbles to the surface in places. In such a landscape, you remember that the planet’s hard exterior is so thin that we call it a crust. Its superheated interior burns with an estimated forty-four trillion watts of power. Heat mined from underground is called geothermal and can be used to produce steam, spin a turbine, and generate electricity. Until recently, humans have tended to harvest small quantities in the rare places where it surfaces, such as hot springs. 

The biggest drawback is drilling miles through hot rock, safely. If scientists can do that, next-generation geothermal power could supply clean energy for eons. Right now, geothermal energy meets a puny portion of humanity’s electricity and heating needs. Fossil fuels power about eighty per cent of human activity, pumping out carbon dioxide and short-circuiting our climate to catastrophic effect. 

Converts argue that geothermal checks three key boxes: it is carbon-free, available everywhere, and effectively unlimited. It is also baseload, which means that, unlike solar panels or wind, it provides a steady flow of energy. 

“Over the last two years, I have watched this exponential spinup of activity in geothermal,” a drilling expert said. But there is a risk of moon shots: often, they miss. 

“There’s basically zero chance that you’re going to develop a moon-shot technology and have it be commercial in five years, on a large-scale”, said Mark Jacobson, an engineering professor. 

That’s how long humanity has to lower emissions before climatic devastation. “There’s a very decent chance you can do that with wind and solar,” he said. Perhaps, when resources and time are finite, trying and failing could be worse than not trying at all. 


⬛ New Yorker. March 2025. Adaptado. 


De acordo com o texto, atualmente a exploração do calor gerado nas regiões subterrâneas do planeta 

(A) atende a uma parcela insignificante da demanda energética da sociedade.

(B) pode ser utilizada através de um aparato tecnológico de baixo custo. 

(C) oferece vantagens ambientais limitadas em relação a outras fontes de energia renováveis. 

(D) utiliza métodos desenvolvidos nas pesquisas científicas sobre a superfície lunar. 

(E) proporciona utilidade prática restrita do ponto de vista da produção industrial.


🟦 GABARITO (A)


✅ Questão 71 — Comentário B3GE™

A questão evidencia que a energia geotérmica existe em abundância, mas atualmente só uma pequena fração é aproveitada, devido a limitações técnicas e custos elevados de perfuração profunda.


Análise das alternativas:

(A) atende a uma parcela insignificante da demanda energética da sociedade.

Por quê: Corresponde diretamente ao texto: “Right now, geothermal energy meets a puny portion of humanity’s electricity and heating needs.”

Pegadinha: Nenhuma; é direta e correta.

(B) pode ser utilizada através de um aparato tecnológico de baixo custo.

Por quê: O texto enfatiza que perfuração de rocha quente é difícil e cara.

Pegadinha: Sugere facilidade que não existe.

(C) oferece vantagens ambientais limitadas em relação a outras fontes de energia renováveis.

Por quê: O texto afirma que a energia geotérmica é carbon-free, disponível everywhere e effectively unlimited — vantagens claras e significativas.

Pegadinha: Minimiza benefícios reais.

(D) utiliza métodos desenvolvidos nas pesquisas científicas sobre a superfície lunar.

Por quê: Não há qualquer menção à Lua; é apenas uma distração.

Pegadinha: Tenta confundir com “moon shots” mencionado figurativamente no texto.

(E) proporciona utilidade prática restrita do ponto de vista da produção industrial.

Por quê: Embora limitada atualmente, o texto deixa claro que o potencial é enorme; a restrição é técnica, não por utilidade prática.

Pegadinha: Interpretação exagerada de “puny portion” como restrição de aplicabilidade.

🔖 FUVEST — Inglês 2015 (PDF da Prova + Gabarito • Comentada) — Vestibular — 🏛️ B3GE™

 

📄Gabarito Oficial


 5 MCQs (Multiple Choice Questions) / 5 Options Each Question.
 Texto (1) – | How the Brain Ignores Distractions | Paying attention requires more than focus | Scientific American |
 Texto (2) – | Roads of redemption |
Cities are bound to grow, but they need planning to be liveable | The Economist |


 TEXTO 1: Texto para as questões de 40, 41 e 42.

You know the exit is somewhere along this stretch of highway, but you have never taken it before and do not want to miss it. As you carefully scan the side of the road for the exit sign, numerous distractions intrude on your visual field: billboards, a snazzy convertible, a cell phone buzzing on the dashboard. How does your brain focus on the task at hand?

To answer this question, neuroscientists generally study the way the brain strengthens its response to what you are looking for – jolting itself with an especially large electrical pulse when you see it. Another mental trick may be just as important, according to a study published in April in the Journal of Neuroscience: the brain deliberately weakens its reaction to everything else so that the target seems more important in comparison.

Such research may eventually help scientists understand what is happening in the brains of people with attention problems, such as attention-deficit/hyperactivity disorder. And in a world increasingly permeated by distractions – a major contributor to traffic accidents – any insights into how the brain pays attention should get ours.
Scientific American, July 2014. Adaptado.

40  (FUVEST-2015-1ªFASE-VESTIBULAR)

O foco principal do texto são as

a) várias distrações que se apresentam quando estamos dirigindo.
b) estratégias que nosso cérebro utiliza para se concentrar em uma tarefa.
c) informações que nosso campo visual precisa processar.
d) decisões que tomamos quando queremos usar um caminho novo.
e) várias tarefas que conseguimos realizar ao mesmo tempo.

 👍   Comentários e Gabarito    B  
TÓPICO - 
RELAÇÃO SEMÂNTICA COM TRECHO DO TEXTO:
• O foco principal do texto são as estratégias que nosso cérebro utiliza para se concentrar em uma tarefa.
 TRECHO:
• "[...] How does your brain focus on the task at hand?"
•  Como seu cérebro se concentra na tarefa em questão?.

41  (FUVEST-2015-1ªFASE-VESTIBULAR)

Segundo estudo publicado no Journal of Neuroscience, mencionado no texto,

a) nossa busca pela realização de tarefas diversas aumenta o número de pulsações elétricas produzidas pelo cérebro.
b) os neurocientistas estão estudando como, sem grande esforço, conseguimos focalizar uma coisa de cada vez.
c) as pulsações elétricas produzidas pelo cérebro são intensas e constantes.
d) nosso cérebro reduz sua reação a estímulos que são menos relevantes para a tarefa a ser realizada, mantendo o foco.
e) o tipo de resposta que nosso cérebro fornece frente a novas tarefas ainda é uma questão a ser respondida pelos pesquisadores.

 👍   Comentários e Gabarito    D  
TÓPICO - 
RELAÇÃO SEMÂNTICA COM TRECHO DO TEXTO:
• Segundo estudo publicado no Journal of Neuroscience, mencionado no texto, nosso cérebro reduz sua reação a estímulos que são menos relevantes para a tarefa a ser realizada, mantendo o foco.
 TRECHO:
• "[...] Another mental trick may be just as important, according to a study published in April in the Journal of Neuroscience: the brain deliberately weakens its reaction to everything else so that the target seems more important in comparison."
• Outro truque mental pode ser igualmente importante, de acordo com um estudo publicado em abril no Journal of Neuroscience: o cérebro enfraquece deliberadamente a sua reação a todo o resto, de modo que o alvo parece mais importante em comparação.

42  (FUVEST-2015-1ªFASE-VESTIBULAR)

De acordo com o texto, a pesquisa mencionada pode

a) colaborar para a compreensão de nossas atitudes frente a novas tarefas.
b) ajudar pessoas que possuem diversos distúrbios mentais, ainda pouco conhecidos.
c) ajudar pessoas que, normalmente, são muito distraídas e desorganizadas.
d) colaborar para a compreensão do modo como enxergamos o mundo.
e) colaborar para a compreensão do que ocorre no cérebro de pessoas com problemas de atenção.

 👍   Comentários e Gabarito    E  
TÓPICO - 
RELAÇÃO SEMÂNTICA COM TRECHO DO TEXTO:
• De acordo com o texto, a pesquisa mencionada pode colaborar para a compreensão do que ocorre no cérebro de pessoas com problemas de atenção.
 TRECHO:
• "[...] Such research may eventually help scientists understand what is happening in the brains of people with attention problems, such as attention-deficit/hyperactivity disorder."
• Essa pesquisa pode eventualmente ajudar os cientistas a entender o que está acontecendo no cérebro de pessoas com problemas de atenção, como transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.

 TEXTO 2: Texto para as questões 43 e 44.

Between now and 2050 the number of people living in cities will grow from 3.9 billion to 6.3 billion. The proportion of urban dwellers will swell from 54% to 67% of the world's population, according to the UN. In other words, for the next 36 years the world’s cities will expand by the equivalent of six São Paulos every year. This growth will largely occur in developing countries. But most governments there are ignoring the problem, says William Cobbett of the Cities Alliance, an NGO that supports initiatives such as the one launched by New York University to help cities make long-term preparations for their growth. "Whether we want it or not, urbanisation is inevitable," say specialists. "The real question is: how can we improve its quality?"
The Economist, June 21st 2014. Adaptado.

43  (FUVEST-2015-1ªFASE-VESTIBULAR)

De acordo com o texto,

a) a população rural crescerá na mesma proporção que a população urbana nos próximos 20 anos.
b) a população, nas cidades, chegará a mais de 6 bilhões de pessoas até 2050.
c) a expansão de cidades como São Paulo é um exemplo do crescimento global.
d) a cidade de São Paulo cresceu seis vezes mais, na última década, do que o previsto por especialistas.
e) o crescimento maior da população em centros urbanos ocorrerá em países desenvolvidos.

 👍   Comentários e Gabarito    B  
TÓPICO - 
RELAÇÃO SEMÂNTICA COM TRECHO DO TEXTO:
• De acordo com o texto, a população, nas cidades, chegará a mais de 6 bilhões de pessoas até 2050.
 TRECHO:
• "[...] Between now and 2050 the number of people living in cities will grow from 3.9 billion to 6.3 billion."
• Entre agora e 2050, o número de pessoas que vivem nas cidades crescerá de 3,9 mil milhões para 6,3 bilhões.

44  (FUVEST-2015-1ªFASE-VESTIBULAR)

Segundo William Cobbett,

a) várias ONGs estão trabalhando para minimizar os problemas enfrentados nas cidades.
b) as maiores migrações para as cidades tiveram início há 36 anos.
c) a maioria dos governantes de países em desenvolvimento não está dando atenção à explosão demográfica nas cidades.
d) uma cidade como São Paulo será pequena se comparada a outras no ano de 2050.
e) os países em desenvolvimento estão lidando melhor com a questão do êxodo rural do que os países desenvolvidos.

 👍   Comentários e Gabarito    C  
TÓPICO - 
RELAÇÃO SEMÂNTICA COM TRECHO DO TEXTO:
• Segundo William Cobbett, a maioria dos governantes de países em desenvolvimento não está dando atenção à explosão demográfica nas cidades.
 TRECHO:
• "[...] But most governments there are ignoring the problem, says William Cobbett of the Cities Alliance, an NGO that supports initiatives such as the one launched by New York University to help cities make long-term preparations for their growth."
• Mas a maioria dos governos estão ignorando o problema, diz William Cobbett da Cities Alliance, uma ONG que apoia iniciativas como a lançada pela Universidade de Nova Iorque para ajudar as cidades a prepararem-se a longo prazo para o seu crescimento.