Powered By Blogger

terça-feira, 23 de setembro de 2014

FUVEST/2013 — VESTIBULAR — 2ª FASE — DISCURSIVA — LÍNGUA INGLESA — PROVA COM RESPOSTAS.

www.inglesparaconcursos.blog.br

❑ PROVA DE LÍNGUA INGLESA:

• FUVEST-2013-VESTIBULAR-2ª FASE-07/01/2013.

❑ ESTRUTURA-PROVA:

 2 Questions.
 Texto (1) – | The Economist |
 Texto (2) – | School | Poetry Foundation |


 TEXTO 1:

Two decades ago only spies and systems administrators had to worry about passwords. But today you have to enter one even to do humdrum things like turning on your computer, downloading an album or buying a book online. No wonder many people use a single, simple password for everything. Analysis of password databases, often stolen from websites (something that happens with disturbing frequency), shows that the most common choices include “password”, “123456” and “abc123”. But using these, or any word that appears in a dictionary, is insecure. Even changing some letters to numbers ( "e" to "3", "i" to "1" and so forth) does little to reduce the vulnerability of such passwords to an automated “dictionary attack", because these substitutions are so common. The fundamental problem is that secure passwords tend to be hard to remember, and memorable passwords tend to be insecure.
The Economist. March 24th 2012. Adaptado.

01  (FUVEST-2013-2ªFASE-VESTIBULAR)

Com base no texto,responda em português:

a) Por que a criação de senhas por usuários da internet pode lhes trazer problemas?
b) A troca de algumas letras por números, nas senhas, é uma boa medida? Justifique sua resposta.

👍 Resposta do item   A 
Porque o problema fundamental é que as senhas seguras tendem a ser difíceis de lembrar e senhas memoráveis tendem a ser inseguras.
Veja no texto:

"[...]The fundamental problem is that secure passwords tend to be hard to remember, and memorable passwords tend to be insecure"
👍 Resposta do item   B 
Não. Mesmo mudar algumas letras para números ("e" para "3", "i" para "1" e assim por diante) reduz muito pouco a vulnerabilidade de tais senhas a um "ataque de senhas usadas na internet" automatizada, porque essas substituições são muito comuns.
Veja no texto:
"[...]Even changing some letters to numbers ( "e" to "3", "i" to "1" and so forth) does little to reduce the vulnerability of such passwords to an automated “dictionary attack", because these substitutions are so common."

 TEXTO 2:
School
By Daniel J.Langton

I was sent home the first day
with a note: Danny needs a ruler.
My father nodded, nothing seemed so apt.
School is for rules, countries need rulers,
graphs need graphing, the world is straight ahead.

It had metrics one side, inches the other.
You could see where it started
and why it stopped, a foot along,
how it ruled the flighty pen,
which petered out sideways when you dreamt.

I could have learned a lot,
understood latitude, or the border with Canada,
so stern compared to the South
and its unruly river with two names.
But that first day, meandering home, I dropped it.

02  (FUVEST-2013-2ªFASE-VESTIBULAR)

Com base no poema "School",responda em português:

a) Após o primeiro dia na escola, o menino voltou para casa com um bilhete que dizia "Danny precisa de um régua". Por que a exigência de uma régua pareceu apropriada?
b) O que aconteceu no caminho de volta para a casa e qual a consequência desse acontecimento para o aprendizado do menino?

👍 Resposta do item   A 
A afirmativa é ambígua, pois fica a dúvida se o aluno precisa de uma "régua" ou se o aluno precisa de "regra".
"Régua" serve para o aluno aprender melhor MEDIR objetos ao passo que "regra" serve para o aluno aprender limites.
A exigência de uma régua ,como material escolar, deve ter sido o motivo que o aluno voltou para casa e pareceu apropriada para manter o alinhamento da escrita quando o menino divagava, ou perdia a concentração (conforme pode-se perceber pelos dois últimos versos da segunda estrofe). Porém na visão do pai, este acha que o seu filho precisa de regras ao afirmar que assim como os pais precisam de governantes , as escolas devem estabelecer regras aos seus alunos.

👍 Resposta do item   B 
Ele largou a escola. A consequência é que ele não aprendeu o que poderia ter aprendido.

Veja na última estrofe:
"[...]I could have learned a lot, understood latitude, or the border with Canada, so stern compared to the South and its unruly river with two names. But that first day, meandering home, I dropped it."
(Eu poderia ter aprendido muito, entendido a latitude, ou a fronteira com o Canadá, tão severo em comparação com o Sul e seu rio rebelde com dois nomes. Mas naquele primeiro dia, meandrando em casa, eu a larguei.)

FUVEST/2015 — VESTIBULAR — 2ª FASE — DISCURSIVA — LÍNGUA INGLESA — PROVA COMENTADA & TEXTOS TRADUZIDOS.


❑ PROVA DE LÍNGUA INGLESA:

• FUVEST-2015-VESTIBULAR-2ª FASE-05/01/2015.

❑ ESTRUTURA-PROVA:

 2 Questions.
 Texto (1) – | Amazon Region Protected Areas The Economist |
 Texto (2) – | Artigo | Scientific American |


 TEXTO 1:

 TRADUÇÃO - TEXT 1:       
In 1998 Fernando Henrique Cardoso, then Brazil’s president, said he would triple the area of the Amazonian forest set aside for posterity. At the time the ambition seemed vain: Brazil was losing 20,000 square kilometres of forest a year. Over the next 15 years loggers, ranchers, environmentalists and indigenous tribes battled it out – often bloodily – in the world’s largest tropical forest.
Em 1998, Fernando Henrique Cardoso, então presidente do Brasil, afirmou que iria triplicar a área da floresta amazônica reservada para a posteridade. Na altura, a ambição parecia vã: o Brasil perdia 20.000 km² de floresta por ano. Nos 15 anos que se seguiram, madeireiros, fazendeiros, ambientalistas e tribos indígenas lutaram - muitas vezes de forma sangrenta - na maior floresta tropical do mundo.

Yet all the while presidents were patiently patching together a jigsaw of national parks and other protected patches of forest to create the Amazon Region Protected Areas (ARPA), a protected area 20 times the size of Belgium.
No entanto, durante todo este tempo, os presidentes foram pacientemente juntando um puzzle de parques nacionais e outras áreas florestais protegidas para criar as Áreas Protegidas da Região Amazônica (ARPA), uma área protegida 20 vezes maior do que a Bélgica. 

Now, less than 6,000 sq km of Brazil’s Amazonian forest is cleared each year. In May the government and a group of donors agreed to finance ARPA for 25 years. It is the largest tropical-forest conservation project in history.
Atualmente, menos de 6000 km² da floresta amazônica brasileira são desmatados todos os anos. Em maio, o Governo e um grupo de doadores acordaram em financiar o ARPA durante 25 anos. Trata-se do maior projeto de conservação de florestas tropicais da história.

This matters because of Brazil’s size: with 5m sq km of jungle, it has almost as much as the next three countries (Congo, China and Australia) put together. But it also matters for what it may signal: that the world could be near a turning point in the sorry story of tropical deforestation.
Este fato é importante devido à dimensão do Brasil: com 5 milhões de km² de floresta, tem quase tanto como os três países seguintes (Congo, China e Austrália) juntos. Mas também é importante pelo que pode indicar: que o mundo pode estar perto de um ponto de viragem na triste história da desmatamento tropical.
The Economist, August 23, 2014. Adaptado. 

01 – (FUVEST-2015-VESTIBULAR-2ª FASE-DISCURSIVA)

Redigindo em português, atenda ao que se pede.

a) Com base no texto, compare a situação da floresta amazônica em 1998 com a de 2014.
b) Segundo o texto, o que é o projeto ARPA e qual a importância que ele pode vir a ter para a floresta amazônica?

Resposta 
a) Em 1998, Fernando Henrique Cardoso, então presidente do Brasil, afirmou que iria triplicar a área da floresta amazônica reservada para a posteridade. Na altura, a ambição parecia vã: o Brasil perdia 20.000 km² de floresta por ano. Atualmente (2014), menos de 6000 km² da floresta amazônica brasileira são desmatados todos os anos.
b) 
Trata-se do maior projeto de conservação de florestas tropicais da históriaEste fato é importante devido à dimensão do Brasil: com 5 milhões de km² de floresta, tem quase tanto como os três países seguintes (Congo, China e Austrália) juntos. Mas também é importante pelo que pode indicar: que o mundo pode estar perto de um ponto de viragem na triste história da desmatamento tropical.

 TEXT 2:
      

 TRADUÇÃO - TEXTO 2:
When it comes to information and connection, we rarely want for anything these days. And that’s a problem, argues journalist Michael Harris in his new book The End of Absence: Reclaiming What We’ve Lost in a World of Constant Connection (Current, August 2014).
Quando se trata de informação e ligação, raramente nos falta algo nos dias de hoje. E isso é um problema, defende o jornalista Michael Harris no seu novo livro The End of Absence: Reclaiming What We've Lost in a World of Constant Connection (Current, agosto de 2014).

Harris suggests that modern technology, especially the smartphone, has taken certain kinds of absence from our lives – it has eliminated our time for solitude and daydreaming, and filled even short moments of quiet with interruptions and distractions.
Harris preocupa-se com o facto de estas "ausências" terem um valor fundamental na vida humana e defende que devemos tentar agarrar-nos a elas.

Harris worries that these “absences” have fundamental value in human lives, and maintains that we ought to try to hold on to them.
Harris sugere que a tecnologia moderna, especialmente o smartphone, retirou certos tipos de ausência das nossas vidas - eliminou o nosso tempo para a solidão e o devaneio e encheu de interrupções e distrações mesmo os curtos momentos de sossego.   

Certain generations alive today will be the last to remember what life was like before the Internet.
Algumas gerações que vivem atualmente serão as últimas a recordar como era a vida antes da Internet.

It is these generations who are uniquely able to consider what we’ve lost, even as we have gained the vast resources and instant connectivity of the Web and mobile communications.
São estas gerações que têm a capacidade única de considerar o que perdemos, mesmo quando ganhamos os vastos recursos e a conectividade instantânea da Web e das comunicações móveis. 

Now would be a good time for society to stop and think about protecting some aspects of our pre-Internet lives, and move toward a balanced future that embraces technology while holding on to absence.
Agora seria uma boa altura para a sociedade parar e pensar em proteger alguns aspectos das nossas vidas anteriores à Internet e avançar para um futuro equilibrado que abrace a tecnologia, mantendo a ausência.
Scientific American, July 15, 2014. Adaptado.
02 – (FUVEST-2015-VESTIBULAR-2ª FASE-DISCURSIVA)

Responda, em português, às seguintes perguntas relativas ao texto.

a) Qual é a opinião de Michael Harris sobre a tecnologia moderna, em especial sobre o smartphone?
b) Como as gerações mais velhas se situam face ao uso das novas tecnologias na era da internet?

Resposta 
a) Harris sugere que a tecnologia moderna, especialmente o smartphone, retirou certos tipos de ausência das nossas vidas - eliminou o nosso tempo para a solidão e o devaneio e encheu de interrupções e distrações mesmo os curtos momentos de sossego. 

b) São estas gerações que têm a capacidade única de considerar o que perdemos, mesmo quando ganhamos os vastos recursos e a conectividade instantânea da Web e das comunicações móveis.